O grupo terrorista Hamas entregou, neste domingo, um novo grupo de 14 reféns israelenses e três estrangeiros à Cruz Vermelha, no terceiro dia da trégua acordada com Israel, confirmado pelas Forças de Defesa de Israel. Segundo a porta-voz, a Cruz Vermelha informou que recebeu 14 israelenses e três estrangeiros.
- Avigail Idan, 4 anos, também tem nacionalidade americana. Ela passou seu quarto aniversário em cativeiro. Seus pais foram mortos no ataque de 7 de outubro.
2 e 3. Ela e Dafna Elyakim, 8 e 15. Ambas as irmãs foram sequestradas em Nahal Oz. Seu pai foi assassinado junto com sua companheira e um filho.
- Hagar Brodetz Ama, 40 anos, libertada com seus três filhos.
5, 6 e 7. Ofri, Yuval e Oriya Brodetz, 10, 8 e 4, respectivamente.
- Chen Goldstein-Almog, 48, libertado junto com seus três filhos. Seu marido Nadav e sua filha Yam (20) foram mortos no ataque.
9, 10 e 11. Agam, Gal e Tal Goldstein-Almog, 17, 11 e 8, respectivamente.
- Alma Avraham, 84 anos, sequestrada em Nahal Oz.
- Aviva Adrienne Siegel, 62 anos, nascida na África do Sul. Acredita-se que seu marido, o americano Keith Siegel, permaneça em Gaza.
- Ron Krivoi, 25 anos, um russo-israelense que trabalhou como técnico de som no festival Nova, é o primeiro israelense adulto do sexo masculino a ser libertado pelo Hamas. Sua rendição foi anunciada anteriormente pelo Hamas fora da lista entregue às autoridades israelenses.
Os libertadores foram levados para uma base militar, acompanhados pelas forças especiais israelenses, e uma pessoa foi levada diretamente para um hospital por via aérea.
Além disso, foram libertados três estrangeiros de nacionalidade tailandesa. Também viajou com eles Kariboy, que não constava da lista provisória entregue horas atrás aos mediadores. Os quatro foram encaminhados para a passagem fronteiriça de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito.
Por sua vez, um total de 39 palestinos detidos por Israel serão libertados da prisão, segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar.
No sábado, o grupo islâmico atrasou a troca, alegando, entre outras coisas, que a ajuda humanitária no norte da Faixa de Gaza chegou em detalhes “muito inferiores às acordadas”, e acusou Israel de não cumprir os títulos de antiguidade dos prisioneiros libertados.
O acordo, em princípio, contempla uma troca de um total de 50 reféns por 150 prisioneiros durante quatro dias de trégua na Faixa de Gaza, iniciada na sexta-feira.
O cessar-fogo pode ser prolongado se o Hamas concordar em entregar pelo menos dez prisioneiros por dia.
