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Algumas horas após o encerramento do último dia de trânsito na Faixa de Gaza, na quarta-feira, ocorreu a sexta troca de prisioneiros entre o Hamas e Israel. As autoridades confirmaram a libertação de 12 israelenses e quatro tailandeses, que já estão em território israelense.
Os reféns liberados na noite de quarta-feira incluem cinco menores e cinco mulheres, como Liat Atzili (49), Yarden Roman Gat (36), Raz Ben Ami (57), Raaya Rotem (54), Liam Or (18), Ofir Engel (17), Amit Shani (16), Gali Tarshanksy (13), Moran Stela Yanai (40) e Itai Regev (18).
Algumas horas antes, Yelena Trupanob (50) e Irena Tati (73) foram libertadas, ambas com cidadania israelense e russa, que foram sequestradas em 7 de outubro em sua casa no Kibutz Nir Oz, juntamente com Sasha (28) – filho de Yelena – e sua namorada Sapir Cohen (29), que ainda estão sequestrados em Gaza. Nesse mesmo dia, o marido de Yelena, Vitaly Trupanob, foi assassinado.
“Depois que os reféns libertados passarem por uma avaliação médica inicial, os soldados do FDI continuarão a acompanhá-los aos hospitais, onde serão reunidos com suas famílias”, indicou o FDI assim que os reféns chegaram a solo israelense.
Segundo o Catar, Israel libertará 16 menores palestinos e 14 mulheres. “De acordo com as condições do sexto dia do acordo de pausa humanitária, 30 palestinos serão libertados hoje em troca da liberação de dez reféns em Gaza”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, Majed al Ansari, em um comunicado.
Horas antes, os terroristas anunciaram a libertação de duas mulheres russas, que têm dupla cidadania. Como observaram, foi um gesto de “boa vontade” com o presidente russo, Vladimir Putin.
“Em resposta aos esforços do presidente russo, Vladimir Putin, o Hamas libertou dois russos e transmitiu-os esta tarde ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha”, afirmou o grupo extremista palestino num comunicado.
As mulheres libertadas, segundo as terroristas, “serão enviadas a representantes do Ministério das Relações Exteriores da Rússia”.
Desta forma, agora há três pessoas com cidadania russa que foram libertadas nas últimas horas pelo Hamas. No domingo passado, os terroristas entregaram o russo-israelense Roni Krivoi. Naquela ocasião, argumentamos o mesmo que nesta quarta-feira: “O reconhecimento da posição russa em apoio à causa palestina”.
No total, 97 árbitros foram libertados pelo grupo terrorista desde o início da troca, na última sexta-feira. Todos eles civis.
As libertações estrangeiras não se aplicam ao pacto realizado entre o Hamas e Israel para a troca de prisioneiros. A liberação responde exclusivamente a acordos paralelos.
Com os 30 desta quarta-feira, entretanto, Israel entregou 210 palestinos.
O governo de Israel e o Hamas concordaram na semana passada com uma trégua temporária de quatro dias, que entrou em vigor na sexta-feira e foi prorrogada na segunda-feira por mais dois dias. Ela chegará ao fim nas próximas horas, a menos que as partes consigam chegar a um acordo sobre uma nova prorrogação.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou novamente que as Forças de Defesa de Israel (IDF) retomarão uma ofensiva militar contra os terroristas assim que a trégua acordada terminar. “Não há como não lutarmos até o fim”, afirmou ele.
Independentemente de quando expirar o atual prazo, o presidente esclareceu que os objetivos de Israel não mudaram.
Além da libertação dos prisioneiros palestinos e da extensão do cessar-fogo, Israel também recebeu um aumento na entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Nesta quarta-feira, outros três aviões do Qatar pousaram no aeroporto de Al Arish com 108 toneladas de alimentos e bens básicos.