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As Forças Armadas Russas lançaram 45 drones sobre a Ucrânia neste domingo (11), em um bombardeio que durou cinco horas e meia. O ataque, que teve como objetivo instalações agrícolas e infraestrutura costeira, foi repelido em grande parte, com 40 drones abatidos pelas defesas ucranianas.
Em um comunicado, a Força Aérea Ucraniana afirmou ter derrubado 40 drones Shahed de fabricação iraniana em nove regiões diferentes, incluindo as proximidades da capital, Kiev.
O ataque, que durou cinco horas e meia, teve como alvo instalações agrícolas e infraestrutura costeira, escreveram autoridades das Forças de Defesa do Sul da Ucrânia no Telegram. Eles afirmaram que um ataque na região de Mykolaiv feriu uma pessoa, causou um incêndio e danificou edifícios residenciais próximos.
Outra pessoa ficou ferida na região ucraniana de Dnipropetrovsk quando um incêndio ocorreu devido à queda de destroços de um drone destruído, disse o chefe da administração militar da região, Serhiy Lysak.
A Força Aérea Ucraniana explicou que a Rússia lançou 45 drones Shahed 136/131 e que os sistemas de defesa aérea conseguiram interceptar 40 deles nas regiões de Kiev, Vínitsia, Zhitómir, Kirovogrado, Mykoláyiv, Cherkasi, Odesa, Dnipropetrovsk e Kherson.
Em Mykoláyiv, no entanto, um drone atingiu uma infraestrutura costeira e provocou um incêndio que danificou edifícios residenciais próximos, carros e um gasoduto, de acordo com as Forças de Defesa do Sul. Um homem ficou ferido.
Os ataques ocorrem enquanto Zelensky continua a reestruturar os comandantes militares na tentativa de manter o ímpeto contra as forças russas invasoras.
Além disso, Kiev anunciou no domingo que o ex-vice-ministro da Defesa, tenente-general Alexander Pavlyuk, se tornaria o novo comandante das forças terrestres da Ucrânia. O cargo era ocupado anteriormente pelo general do exército Oleksandr Syrskyi, que foi nomeado na quinta-feira como substituto do chefe militar em exercício da Ucrânia, o general Valerii Zaluzhnyi.
Os novos decretos presidenciais também nomearam Yurii Sodol, ex-chefe do corpo de fuzileiros navais da Ucrânia, como novo comandante das forças combinadas da Ucrânia; o general Ihor Skibiuk como comandante das forças de assalto aéreo da Ucrânia; e o major-general Ihor Plahuta como comandante das forças de defesa territorial da Ucrânia.
O novo comandante em chefe Syrskyi indicou que seus objetivos imediatos incluem melhorar a rotação de tropas na linha de frente e aproveitar o poder da nova tecnologia em um momento em que as forças de Kiev estão em grande parte na defensiva.
Em uma declaração no Telegram no sábado, Zelensky disse que esperava “reiniciar” os escalões superiores das forças armadas da Ucrânia com comandantes de combate experientes.
Macron e Zelensky discutem apoio internacional a Kiev
O presidente francês, Emmanuel Macron, discutiu no sábado com Zelensky o apoio internacional a Kiev para enfrentar a invasão russa e o progresso das negociações para um acordo bilateral de segurança.
Macron reiterou a determinação francesa de fornecer “todo o apoio necessário, ao longo do tempo e com todos os seus parceiros”, disse um comunicado do Palácio do Eliseu.
Ele acrescentou que ambos discutiram os progressos na coalizão “Artilharia para a Ucrânia”, composta por cerca de 50 países e da qual a França assumiu a liderança em 18 de janeiro.
Eles também discutiram o acordo bilateral de segurança que ambos os países “esperam fechar em breve”, de acordo com o Eliseu.
Em uma conversa telefônica em 18 de janeiro, Macron expressou o objetivo de ter concluído esse acordo antes do início de uma viagem à Ucrânia inicialmente prevista para este mês de fevereiro.
Nesse sentido, Zelensky afirmou na rede social X que ambos os presidentes coordenaram “próximos eventos”, mas sem dar mais detalhes.
“Falamos sobre a situação na frente e sobre as necessidades de defesa da Ucrânia, que incluem drones, artilharia e munição, equipamentos de guerra eletrônica e sistemas de defesa aérea, desde os portáteis até os de longo alcance”, detalhou o líder ucraniano.
Zelensky enfatizou que os acordos bilaterais de segurança que seu país assinou ou está negociando com vários países europeus “motivam a sociedade e os combatentes ucranianos e enviam um sinal forte à Rússia sobre o apoio inabalável da Europa à Ucrânia”.