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Por unanimidade, Suprema Corte dos EUA decide que Trump pode disputar eleições

Foto: Montagem

Na tarde desta segunda-feira (04), a Suprema Corte dos Estados Unidos (EUA) decidiu que o ex-presidente Donald Trump é elegível para disputar as eleições presidenciais norte-americanas deste ano. A decisão foi tomada após o Estado do Colorado tentar expulsá-lo das eleições primárias por suposta violação da “cláusula insurrecional”, incluída na 14ª Emenda.

A Suprema Corte dos EUA atendeu Trumpo e disse na decisão que o democrata pode permanecer nas urnas porque o Congresso dos EUA, e não os Estados, faz cumprir a Seção 3 da 14ª Emenda.

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A 14ª Emenda diz que os funcionários dos EUA, que prestam juramento de defender a Constituição, são desqualificados para ocupar futuros cargos caso “se envolvam numa insurreição” ou se tiverem “prestado ajuda ou conforto” aos rebeldes.

No entanto, a Constituição dos EUA não especifica como aplicar a proibição, e a formulação vaga levou a questões sobre se ela se aplica mesmo à Presidência do país.

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A disposição principal da emenda, a Seção 3, diz que: “Nenhuma pessoa deverá ocupar qualquer cargo sob os Estados Unidos que, tendo previamente prestado juramento de apoiar a Constituição dos Estados Unidos, tenha se envolvido em insurreição ou rebelião contra o mesmo, ou deu ajuda, ou conforto aos seus inimigos”.

Trump é acusado de “insurreição” devido aos atos de 6 de janeiro de 2021 contra o Congresso dos EUA. A defesa do ex-presidente alega que o ato não foi uma “insurreição”, pois foi em um único local, quase não havia armas de fogo ou outras características de uma revolta.

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“Concluímos que os Estados podem desqualificar pessoas que ocupam ou tentam ocupar cargos estaduais. Mas os Estados não têm poder, nos termos da Constituição, para fazer cumprir a Secção 3 no que diz respeito aos cargos federais, especialmente a Presidência”, escreveu a Suprema Corte dos EUA na decisão.

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