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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) voltou atrás e agora decidiu enviar dois observadores para a eleição presidencial na Venezuela, comandada pelo ditador socialista Nicolás Maduro. O pleito na Venezuela está marcado para o dia 28 de julho. A eleição no país sul-americano é alvo de controvérsia.
Em junho, o TSE havia anunciado, por meio de uma nota, que não enviaria observadores. No entanto, o tribunal enviou um ofício ao Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) confirmando que participará da missão de observação.
A oposição venezuelana acusa Maduro de governar de forma autoritária. O ditador assumiu a presidência da Venezuela após a morte de Hugo Chávez em 2013 e desde então mantém-se no poder.
Maduro venceu as eleições presidenciais de 2013 e foi reeleito em 2018, pleitos que, segundo a oposição e organizações internacionais, não foram conduzidos de maneira transparente nem seguiram padrões eleitorais justos.
A decisão inicial do TSE de não enviar observadores ocorreu em meio a um endurecimento das autoridades venezuelanas contra monitores internacionais. O país havia cancelado o convite para que a União Europeia (UE) enviasse observadores para o pleito.
As eleições na Venezuela são organizadas pelo Conselho Nacional Eleitoral, que é amplamente controlado pelo governo de Maduro.