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O Exército de Israel eliminou nesta quinta-feira, 28, o líder da brigada de Tulkarem da Jihad Islâmica Palestina, Mohammed Jaber, conhecido como ‘Abu Shujaa’, juntamente com outros quatro milicianos, durante uma operação no norte da Cisjordânia.
Os palestinos que se refugiavam em uma mesquita foram mortos após um confronto com as forças israelenses. Segundo um comunicado oficial, Jaber estava envolvido em vários ataques terroristas, incluindo o assassinato do cidadão israelense Amnom Muchtar em junho.
A operação foi realizada em colaboração com o Shin Bet, a agência de segurança interna de Israel.
“Após um tiroteio, as FDI, sob a coordenação do Shin Bet, eliminaram cinco terroristas que se escondiam em uma mesquita”, afirmou o Exército israelense em um comunicado. Entre os mortos estava Jaber, identificado pelas FDI como o “chefe da organização terrorista” no campo de refugiados de Nur Shams, acusado de “vários atentados, incluindo um tiroteio em junho que resultou na morte de um israelense”.
“Durante a operação antiterrorista, um policial de fronteira sofreu ferimentos leves” e foi encaminhado para um hospital.
No final de junho, as forças armadas israelenses lançaram três mísseis contra a casa de ‘Abu Shujaa’ em Nur Shams com o objetivo de neutralizá-lo.
O Exército israelense tem realizado constantes operações em Tulkarem desde a semana passada, um dos bastiões das milícias palestinas junto com Jenin, e no campo de refugiados adjacente, Nur Shams.
Recentemente, as operações se intensificaram, transformando-se em uma incursão em grande escala em Jenin, Tubas e Tulkarem.
Essas novas operações coincidem com um apelo do ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, para evacuar temporariamente a população palestina da Cisjordânia, alegando que é uma medida necessária para combater a presença de grupos armados no território ocupado.
“Irã está trabalhando para estabelecer um front terrorista oriental contra Israel na Cisjordânia, seguindo o modelo de Gaza e Líbano, financiando e armando terroristas e introduzindo armas de contrabando avançadas a partir da Jordânia”, disse Katz nas redes sociais e propôs “enfrentar a ameaça” na Cisjordânia da mesma forma que se lida com “a infraestrutura terrorista em Gaza”.
Essas operações fazem parte de uma série de ações antiterroristas que as Forças de Defesa de Israel (FDI) intensificaram na Cisjordânia após os ataques do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em 7 de outubro de 2023 contra território israelense. Esses ataques provocaram uma resposta das forças israelenses, que aumentaram as incursões em diversas áreas ao norte do território.
“Objetivo nacional”
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, viajou na quarta-feira à fronteira com o Líbano, onde afirmou que considera “um objetivo nacional” o retorno dos residentes da área que foram evacuados devido ao confronto com o grupo Hezbollah.
“Não é uma declaração, não é um slogan, é sobretudo um objetivo nacional”, disse o premiê durante uma visita à sede do Comando Norte do Exército e às comunidades da fronteira.
Netanyahu recebeu um relatório sobre a operação com mais de cem aeronaves de combate que, no domingo, conseguiu frustrar um ataque em massa do grupo libanês contra o norte e o centro de Israel.
O Hezbollah afirmou que seu ataque, que consistiu no lançamento de mais de 300 projéteis contra 11 alvos militares, foi realizado com sucesso, e declarou o fim da “primeira fase” de sua represália pela morte de seu líder militar, Fuad Shukr, em Beirute no final de julho.
(Com informações da EFE)