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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos formalizou, nesta terça-feira (3), acusações criminais contra Yahya Sinwar, líder do Hamas, e outros militantes de alto escalão, em resposta ao ataque de 7 de outubro de 2023, que deixou centenas de mortos em Israel. Este movimento representa a primeira iniciativa oficial dos EUA para responsabilizar os mentores do ataque.
As acusações, detalhadas em uma queixa criminal com sete pontos, foram apresentadas no tribunal federal de Nova York. Entre as acusações estão conspiração para fornecer suporte material a uma organização terrorista estrangeira, conspiração para assassinar cidadãos americanos e conspiração para usar armas de destruição em massa, resultando em mortes.
Além do Hamas, as acusações também se estendem ao Irã e ao Hezbollah, grupo baseado no Líbano, por seu papel em fornecer apoio financeiro e armamentista, incluindo foguetes e outros suprimentos militares.
Originalmente apresentada em sigilo em fevereiro, a queixa foi revelada apenas agora, após a morte de Ismail Haniyeh, ex-líder do Hamas, em julho, e diante de mudanças significativas no cenário regional que reduziram a necessidade de manter a confidencialidade, segundo o Departamento de Justiça.
Este desenvolvimento ocorre em um momento delicado, com a Casa Branca anunciando esforços para mediar um novo cessar-fogo e um acordo de troca de reféns entre Israel e o Hamas, numa tentativa de encerrar o conflito de quase 11 meses em Gaza.
Yahya Sinwar, que assumiu a liderança geral do Hamas após a morte de Haniyeh, é agora o alvo número um de Israel. Fontes acreditam que Sinwar esteja escondido em túneis sob Gaza, sem contato regular com o mundo exterior. Ele já foi prisioneiro em Israel e libertado em uma troca de prisioneiros, um cenário que pode voltar a ser discutido em possíveis negociações de cessar-fogo.
O Ataque de 7 de Outubro
No fatídico 7 de outubro de 2023, o Hamas, sob a liderança de Sinwar, lançou um dos ataques mais mortais já vistos em Israel. Militantes invadiram cidades e vilarejos próximos à Faixa de Gaza, realizando um massacre que deixou centenas de mortos, incluindo mulheres e crianças. A resposta militar de Israel foi imediata, intensificando o conflito na região.
O ataque gerou uma onda de condenações internacionais, com líderes globais expressando preocupação com a escalada da violência no Oriente Médio.
Com informações da Associated Press.