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As Forças de Defesa de Israel iniciaram um ataque extensivo no sul do Líbano na manhã desta segunda-feira (23), após alertarem os moradores para se afastarem de posições e depósitos de armas do grupo terrorista libanês Hezbollah. Segundo os militares israelenses, mais de 300 alvos foram atingidos.
Este bombardeio é o mais amplo desde o início das hostilidades entre as partes, que já duram quase 1 ano. O Ministério da Saúde do Líbano confirmou a morte de uma pessoa em um ataque aéreo no Vale do Bekaa, a cerca de 30 km de Beirute.
Este foi o 1º alerta do tipo em quase 1 ano de conflito em escalada entre Israel e Hezbollah, motivado por uma troca intensa de tiros no domingo (22), quando o Hezbollah lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel, em retaliação à morte de um comandante e dezenas de combatentes do grupo terrorista.
Um foguete também atingiu uma montanha desabitada perto da cidade portuária de Biblos, no Líbano, o que foi confirmado pela mídia estatal libanesa e por um residente local.
A área, até então não atingida por ataques, está localizada entre vilas cristãs e muçulmanas xiitas, sinalizando uma expansão dos bombardeios israelenses no território libanês.
Testemunhas relataram que caças israelenses realizaram uma intensa série de ataques aéreos em cidades na fronteira sul do Líbano e mais ao norte, com repórteres da Reuters em Tiro ouvindo aviões de guerra sobrevoando baixo e explosões dos bombardeios.
Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, solicitou que os moradores do sul do Líbano se afastassem das posições do Hezbollah, afirmando que os ataques foram iniciados após a detecção de planos de disparos contra Israel.
Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, afirmou ter discutido os recentes ataques com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, explicando as operações das forças israelenses para enfraquecer a capacidade do Hezbollah de atacar civis israelenses.
Gallant também abordou a situação regional mais ampla, com foco nas ameaças representadas pelo Irã e seus aliados.
Até domingo, Hezbollah e Israel trocaram fogo intenso, com o grupo libanês lançando foguetes em território israelense após sofrer bombardeios.
Naim Qassem, vice-líder do Hezbollah, afirmou em um funeral de um comandante do grupo que haviam entrado em uma nova fase, marcada por uma “batalha interminável de acerto de contas”.
Gallant ressaltou que as operações continuariam até que fosse seguro para os evacuados israelenses retornarem às suas casas, preparando o cenário para um conflito prolongado, com o Hezbollah, apoiado pelo Irã, prometendo lutar até um cessar-fogo paralelo ao conflito em Gaza.
Na terça e quarta, milhares de pagers e rádios utilizados pelo Hezbollah explodiram, em um ataque amplamente atribuído a Israel, embora não tenha sido confirmada a responsabilidade.