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EUA executarão cinco condenados à morte em uma semana, recorde desde 2003

Foto: Reprodução/CA Corrections/Via Wikipedia

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Cinco presidiários condenados à morte em diferentes estados dos Estados Unidos estão com execuções marcadas para a mesma semana, um fenômeno incomum que contrasta com a tendência de queda no uso e apoio à pena de morte no país.

Se as execuções, que estão agendadas para Alabama, Missouri, Oklahoma, Carolina do Sul e Texas, forem realizadas conforme o previsto, será a primeira vez em mais de 20 anos que cinco delas ocorrem em um intervalo de sete dias.

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A última vez que isso aconteceu foi em julho de 2003, conforme informações do Death Penalty Information Center.

A primeira execução da semana ocorreu na sexta-feira (20), quando Freddie Owens foi executado na Carolina do Sul, por ter assassinado um balconista durante um assalto em 1997. Este foi o primeiro caso de execução no estado em 13 anos, um atraso provocado pela dificuldade das autoridades penitenciárias em obter as drogas necessárias para a injeção letal. Para contornar essa situação, o estado adotou um novo protocolo de execução utilizando um único sedativo, o pentobarbital.

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Na quinta-feira (26), o Alabama planeja realizar uma execução por gás nitrogênio, marcando o primeiro uso desse método desde que foi adotado em janeiro. Alan Miller, condenado pela morte de três homens em 1999, será executado utilizando uma máscara que o forçará a inalar nitrogênio puro. Miller já havia recebido um adiamento em 2022, quando sua execução foi cancelada devido a falhas na conexão de uma linha intravenosa.

No Texas, está prevista para terça-feira (24) a execução de Travis Mullis, um homem com um histórico de problemas mentais que tentou renunciar ao direito de apelar da sua sentença de morte. Ele foi condenado por matar seu filho de 3 meses em 2008, e seus advogados não planejam entrar com recursos para tentar suspender a injeção letal.

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Ainda na terça, no Missouri, Marcellus Williams deve ser executado pela morte a facadas de uma mulher em 1998. A Suprema Corte do estado rejeitou os argumentos da defesa, que pedia a suspensão da execução devido a supostos erros na seleção do júri e ao manuseio inadequado da arma do crime pela promotoria. O governador Mike Parson também negou o pedido de clemência de Williams.

Em Oklahoma, Emmanuel Littlejohn está programado para receber uma injeção letal na quinta-feira, após ter sido condenado pela morte de um proprietário de loja durante um assalto em 1992. Embora tenha admitido seu envolvimento no crime, ele alega que não disparou o tiro fatal. O Pardon and Parole Board do estado recomendou ao governador Kevin Stitt que poupasse sua vida, mas até o momento, o governador não se pronunciou sobre o pedido de clemência.

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