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Os Estados Unidos anunciaram o envio de “alguns milhares” de tropas e caças para o Oriente Médio, com o objetivo de reforçar a segurança de Israel e, se necessário, defender seu aliado na região. A informação foi divulgada pelo Pentágono na tarde desta segunda-feira (30), que informou que a medida elevará o número total de soldados americanos na área para até 43 mil.
A decisão coincide com notícias de que Israel já iniciou incursões terrestres na fronteira com o Líbano. As Forças Armadas israelenses também declararam, nesta segunda, áreas no norte como “zonas militares restritas”.
O aumento das tropas dos EUA incluirá diversos esquadrões de aviões de combate, como os F-15E, F-16 e F-22, além de aeronaves de ataque A-10 e o pessoal necessário para seu apoio, conforme detalhou a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh.
As novas unidades não substituirão as já existentes, mas se somarão a elas, ampliando significativamente o poder aéreo na região.
Esse envio de tropas e aeronaves de ataque ocorre em um momento de crescente tensão, após recentes ataques israelenses no Líbano e a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, intensificando o conflito entre Israel e o grupo terrorista libanês.
Em busca de uma desescalada, os Estados Unidos têm dialogado com aliados na região, conforme revelaram diversas autoridades americanas. A representante dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, e o presidente Joe Biden reiteraram, nesta segunda, o desejo de um cessar-fogo imediato no Líbano.
No domingo (29), o secretário de Defesa, Lloyd Austin, anunciou a extensão temporária do grupo de ataque do porta-aviões USS Abraham Lincoln na região, por cerca de um mês. Um segundo porta-aviões, o USS Harry S. Truman, partiu da Virgínia na semana passada, com destino ao Mar Mediterrâneo, e deve se juntar à presença de dois porta-aviões na área dentro de uma semana.
O Departamento de Estado dos EUA confirmou que Israel informou sobre o início de operações pontuais no Líbano, que não configuram uma invasão em larga escala, mas sim ações específicas na fronteira.
A rede CBS, com base em fontes do governo americano, indicou que Israel pode iniciar uma grande incursão por terra já nesta segunda-feira (30).
Desde a última semana, o governo israelense sinalizou a intenção de invadir o Líbano como parte de sua guerra contra o Hezbollah. Israel já realizou bombardeios na região, e a CBS reportou que uma operação pode ser iniciada ainda nesta tarde, conforme notificação a Washington.
O Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, visitou tropas na fronteira e afirmou que “a próxima fase da guerra começará em breve”. O jornal “The New York Times” relatou que, durante o fim de semana, o Exército israelense fez incursões pontuais para estudar o terreno em preparação para uma possível operação em larga escala.
Uma invasão terrestre representaria um passo significativo em direção a uma “guerra total” no Líbano, o que gera preocupações no Ocidente e entre países da região, devido ao potencial de uma escalada do conflito. No domingo, o presidente Biden pediu a ambas as partes que evitem essa guerra total.
Nesta segunda, o Pentágono também formalizou um questionamento a Israel sobre a iminência da operação terrestre.