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A Casa Branca informou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convocou uma reunião na manhã de hoje com a vice-presidente Kamala Harris e seus conselheiros de segurança nacional para discutir o que na época era considerado um ataque iminente do Irã contra Israel.
A declaração da Casa Branca foi divulgada após o início do ataque.
“Revisaram o status dos preparativos dos EUA para ajudar Israel a se defender contra esses ataques e proteger o pessoal americano na região”, afirmou a Casa Branca em um comunicado.
Israel se encontra em máxima alerta diante de uma dupla ameaça: um ataque iraniano com mísseis e a escalada do conflito com o Hezbollah no Líbano. O exército israelense alertou que o Irã lançou mísseis contra Israel, acrescentando que sirenes soaram em todo o país, incluindo Jerusalém. Anteriormente, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que o ataque poderia ser “de grande alcance”.
Horas antes, o exército israelense declarou o lançamento de uma ofensiva terrestre em território libanês, intensificando as operações após uma semana de ataques aéreos que culminaram na morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque sobre Beirute. As FDI revelaram que realizaram mais de 70 incursões com forças especiais no Líbano, destruindo posições estratégicas, túneis e arsenais do Hezbollah. Essas operações têm como objetivo desmantelar o grupo terrorista e restabelecer a segurança no norte de Israel, onde 60 mil pessoas foram deslocadas devido ao fogo de mísseis.
O Gabinete de Segurança se reunirá esta noite para discutir a crescente tensão regional. As autoridades impuseram restrições a reuniões públicas em todo o país, limitando as aglomerações a 30 pessoas em áreas abertas e 300 em espaços fechados, como parte dos esforços para proteger a população diante da ameaça de ataques iminentes, tanto do Irã quanto do Líbano.