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As Forças Armadas de Israel (FDI) ampliaram nesta terça-feira (1º) as medidas de segurança destinadas a civis, abrangendo Jerusalém e Tel Aviv nas restrições de reunião e circulação. A decisão ocorre em meio ao início de uma campanha militar terrestre contra o sul do Líbano, com crescente preocupação sobre possíveis ataques aéreos no Estado israelense, especialmente após intensos confrontos com os terroristas do Hezbollah.
Recentemente, o centro econômico do país foi alvo de um míssil, que foi interceptado pelo sistema de defesa aéreo.
Os militares informaram que, após uma reavaliação da situação de segurança no início da tarde de terça-feira (manhã em Brasília), o Comando da Frente Interna do Exército decidiu expandir as restrições, que agora incluem as duas principais cidades israelenses. Entre as novas medidas, serviços essenciais terão funcionamento alterado.
Atividades educacionais, por exemplo, devem ser realizadas apenas em locais próximos a áreas protegidas, em caso de alerta de bombardeio.
Reuniões estão limitadas a 30 pessoas em áreas abertas e 300 em locais fechados, enquanto o trabalho presencial é permitido apenas em locais com acesso a áreas seguras.
Essas restrições foram impostas após uma nova onda de disparos de projéteis do grupo terrorista libanês Hezbollah, que acionaram alarmes no norte e na região central de Israel.
Um homem de 54 anos ficou ferido por estilhaços de um foguete interceptado próximo a Kfar Saba, nos arredores de Tel Aviv.
As medidas também podem impactar manifestações antigoverno, especialmente em Tel Aviv, onde os cidadãos pedem ao governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que busque soluções diplomáticas para os conflitos em Gaza e no Líbano, além da recuperação de reféns sequestrados pelo Hamas, que completará um ano de captura nos próximos dias.
No início do mês, organizadores estimaram que 500 mil pessoas participaram de um “bandeiraço” em apoio ao retorno dos reféns.
Após o anúncio, na madrugada de terça-feira (noite de segunda em Brasília), sobre uma invasão limitada ao território libanês, as FDI emitiram um ultimato para que os residentes de cerca de 30 localidades no sul do Líbano evacuassem suas casas e se deslocassem para o norte.
Tanto o Hezbollah quanto a Força Interina das Nações Unidas para o Líbano, chefiada pela Espanha, afirmaram que as tropas israelenses ainda não cruzaram a fronteira e que não há combates ativos entre os soldados israelenses e os terroristas do Hezbollah.
Organizações da ONU, o governo libanês e representantes internacionais expressaram preocupação com a escalada e pediram contenção de todas as partes.