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Uma enorme jazida de ouro, com reservas estimadas em mais de 1.000 toneladas, foi descoberta no sul da China, conforme relatado nesta quinta-feira pela agência de notícias Xinhua, citando o departamento geológico da província de Hunan.
De acordo com o relatório, geologistas descobriram mais de 40 veios de ouro a uma profundidade de 2.000 metros abaixo do campo de ouro Wangu, no condado de Pingjiang.
A uma profundidade de 3.000 metros, o local é estimado a conter mais de 1.000 toneladas de ouro, avaliadas em 83 bilhões de dólares, informou a Xinhua.
“Vários núcleos de rochas perfurados mostraram ouro visível,” disse Chen Rulin, especialista em prospecção de minérios do departamento, à agência. Ele observou que uma tonelada de minério na faixa de 2.000 metros continha até 138 gramas de ouro.
O relatório também citou o vice-chefe do departamento, Liu Yongjun, dizendo que os geologistas utilizaram tecnologias modernas de prospecção de minérios, incluindo modelagem geológica em 3D.
Liu afirmou que perfurações de teste nas áreas periféricas do campo de Wangu também mostraram um potencial promissor.
A última descoberta ocorre em um momento em que os preços do ouro atingem máximas históricas devido à crescente incerteza global, ao enfraquecimento do dólar americano e à forte demanda de bancos centrais.
A China é o maior produtor de ouro do mundo, respondendo por cerca de 10% da produção global em 2023, de acordo com dados do World Gold Council.
A participação do ouro nas reservas totais do Banco Popular da China (PBOC) foi de 5,7% no final de outubro. As reservas oficiais de barras de ouro permaneceram inalteradas em 2.264 toneladas em outubro, pelo sétimo mês consecutivo.
Em 2023, o PBOC superou todos os outros bancos centrais, adicionando 225 toneladas de ouro às suas reservas. O país ocupou o sexto lugar na quantidade de ouro em suas reservas no ano passado, atrás de Rússia, França, Itália, Alemanha e Estados Unidos, segundo a Statista.