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A assessoria do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comemorou a liberação de três reféns israelenses na Faixa de Gaza neste sábado, mas alertou que as imagens de sua libertação, nas quais aparecem claramente desnutridos, “não ficarão sem resposta”.
“As imagens chocantes que presenciamos hoje não ficarão sem resposta”, afirmou a assessoria do governo em nome do mandatário.
Os três israelenses libertados, Ohad Ben Ami, Eli Sharabi e Or Levy, apareceram muito magros, com semblante sério e envelhecidos após mais de um ano de cativeiro em Gaza, quando foram levados ao palco pelos milicianos do Hamas, antes de serem entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Em seguida, foram entregues ao Exército israelense, que os levou a uma base no sul de Israel, onde passarão por um primeiro exame médico e se reunirão com suas famílias antes de serem levados ao hospital.
Em uma mensagem posterior, a assessoria do primeiro-ministro informou que Netanyahu ordenou “tomar medidas adequadas” à “difícil situação dos três sequestrados e às repetidas violações do Hamas”.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, também comentou as imagens e expressou preocupação com a condição dos três reféns libertados, dizendo que se trata de um “crime contra a humanidade” e instou o mundo a agir.
“É assim que se vê um crime contra a humanidade!”, escreveu Herzog em uma mensagem em sua conta no X (antigo Twitter).
“O mundo inteiro deve olhar fixamente para Ohad, Or e Eli, que retornam depois de 491 dias de um inferno, famintos, desnutridos e doloridos, sendo explorados em um espetáculo cínico e cruel por vilões assassinos. Nos consola o fato de que estão sendo devolvidos vivos aos braços de seus entes queridos”, declarou.
E continuou: “Desde a sua libertação do cativeiro, Raz, esposa de Ohad, junto com suas três filhas corajosas (Yulie, Ella e Natalie), lideraram uma luta decidida em Israel e no mundo pelo seu retorno. Or e sua esposa Einav vieram celebrar o festival de Nova. Os terroristas do Hamas assassinaram Einav e sequestraram Or, levando-o para Gaza. Seu filho, Almog, ‘Mogi’, de apenas três anos, foi cuidado pelas amorosas famílias durante essa terrível experiência e finalmente recuperou seu pai”.
“A tragédia da família Sharabi está gravada na consciência da nação. A esposa de Eli, Lianne, e suas duas filhas, Noiya e Yahel, foram assassinadas em 7 de outubro em Be’eri. Seu irmão, Yossi, foi sequestrado e não sobreviveu ao cativeiro; devemos trazê-lo de volta para que descanse em paz com dignidade. A mãe de Eli e Yossi, Hanna, e seus irmãos Sharon e Osnat dedicaram todas as suas forças à luta pelo retorno deles, junto com sua incrível família”, descreveu.
Por fim, afirmou: “Completar o acordo de reféns é um dever humanitário, moral e judeu. É essencial resgatar todos os nossos irmãos e irmãs do inferno do cativeiro em Gaza, até o último deles!”.
