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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou na noite desta segunda-feira (21), por meio de uma publicação na rede Truth Social, que viajará a Roma para comparecer ao funeral do Papa Francisco, que morreu nesta segunda, aos 88 anos. Ele estará acompanhado de sua esposa, a primeira-dama Melania Trump.
“Melania e eu iremos ao funeral do Papa Francisco em Roma. Estamos ansiosos para estar lá!”, escreveu Trump, encerrando as especulações que cercavam sua possível participação na cerimônia.
Horas antes do anúncio, Trump já havia determinado que todas as bandeiras dos Estados Unidos em prédios governamentais, postos militares e navios de guerra fossem hasteadas a meio mastro até o pôr do sol do dia do sepultamento do pontífice. A data exata do funeral ainda não foi confirmada pelo Vaticano, mas a expectativa é que aconteça entre quatro e seis dias após o falecimento.
Na manhã de segunda, ao ser questionado por jornalistas sobre a possibilidade de comparecer à cerimônia, Trump havia dito apenas: “Ainda não sei.” A confirmação veio no final do dia.
Francisco morreu em Roma devido a complicações de uma doença prolongada. Ele foi líder da Igreja Católica por mais de uma década, tornando-se uma figura central em pautas como pobreza, meio ambiente e acolhimento de migrantes. Sua morte gerou reações de luto e homenagens por parte de líderes políticos, religiosos e da sociedade civil em todo o mundo.
A viagem de Trump marcará um momento raro na diplomacia norte-americana, já que ele será o primeiro presidente dos EUA a comparecer a um funeral papal desde George W. Bush, que esteve na despedida de João Paulo II, em 2005.
O vice-presidente norte-americano, JD Vance, também esteve em Roma no fim de semana da Páscoa com a família e chegou a se encontrar com o pontífice no domingo, um dia antes da morte de Francisco, que havia aparecido na Praça de São Pedro para abençoar milhares de fiéis após a missa de Páscoa.
