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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira (9) que o acordo de paz para Gaza foi alcançado e que ele planeja viajar ao Oriente Médio para celebrar a conquista.
“Será um dia de alegria”, previu Trump, observando que os reféns israelenses mantidos pelo Hamas “devem ser libertados na segunda ou terça-feira”. O acordo será assinado no Egito, onde o gabinete de segurança do Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, se reuniu para aprová-lo.
Trump revelou que ainda há discussões complexas para coordenar a libertação dos reféns.
“Conseguir a libertação deles é um processo complicado. Eu preferiria não lhes dizer o que eles [os negociadores] precisam fazer para obtê-los. Há lugares onde você não quer estar”, disse ele, referindo-se aos locais onde os reféns podem estar sendo mantidos.
Uma autoridade do governo de Israel informou que um cessar-fogo completo começará 24 horas após a aprovação do acordo, dando ao Hamas 72 horas para devolver todos os reféns. As forças israelenses, por sua vez, se retirarão para linhas que controlam cerca de 53% de Gaza.
O presidente americano lembrou as atrocidades dos ataques de 7 de outubro de 2022, que mataram 1.200 pessoas e fizeram 251 reféns. No entanto, ele também mencionou que 70.000 pessoas foram mortas em Gaza.
“Isso é uma grande retribuição… em algum momento tudo isso tem que parar”, disse Trump.
O presidente afirmou que viajará ao Oriente Médio “muito em breve” e que os detalhes da viagem estão sendo acertados. Ele celebrou o acordo, dizendo que provou que os céticos que duvidavam de sua capacidade estavam errados, e chamou o feito de “realmente paz no Oriente Médio”.
Trump também confirmou que aceitou o convite para discursar no Knesset, o parlamento de Israel. “Eles me pediram para discursar no Knesset e eu concordei. Se eles quiserem, eu o farei”, afirmou.
Trump agradeceu aos líderes do Egito, Catar e Arábia Saudita por terem se unido para pressionar o Hamas a fechar o acordo. “Tudo se juntou”, resumiu.
O anúncio de Trump é o mais recente desenvolvimento no rápido processo de paz, que começou após o Secretário de Estado, Marco Rubio, interromper o presidente na quarta-feira com uma nota urgente para que ele se apressasse em anunciar o acordo.
Líderes mundiais reagiram positivamente ao acordo, vendo-o como um passo histórico. No entanto, analistas regionais alertam que o sucesso do cessar-fogo depende de uma confiança frágil entre as partes. Críticos lembram que acordos passados foram marcados por violações e que uma paz sustentável exigirá supervisão internacional contínua para evitar novos surtos de violência.