Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. O presidente Donald Trump afirmou nesta sexta-feira (31) que não está planejando ataques contra a Venezuela, negando que o recente reforço militar dos Estados Unidos no Caribe tenha como objetivo derrubar o governo de Nicolás Maduro. “Não”, respondeu Trump a um jornalista a bordo do Air Force One, quando foi questionado sobre os relatos que apontavam para possíveis ofensivas militares. A Casa Branca também negou que o governo norte-americano tenha decidido realizar ataques iminentes a alvos na Venezuela, rejeitando reportagens recentes sobre supostos planos de intervenção. “Fontes anônimas não sabem do que estão falando. Qualquer anúncio sobre a política dos EUA em relação à Venezuela viria diretamente do presidente.”
Nas últimas semanas, Trump havia sinalizado a possibilidade de operações terrestres no país sul-americano, mas as novas informações foram colocadas em dúvida pela própria administração. Em entrevista à Bloomberg News, Trump reiterou que ainda não decidiu sobre ataques contra alvos venezuelanos. Tanto o Wall Street Journal quanto o Miami Herald basearam suas matérias em fontes anônimas supostamente próximas aos planos da Casa Branca. A administração Trump não reconhece Maduro como presidente legítimo da Venezuela e chegou a aumentar para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à sua captura, afirmando que ele é “um dos maiores narcotraficantes do mundo”.
Enquanto isso, o Exército dos Estados Unidos tem intensificado suas operações contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas na América Latina, registrando ao menos 14 ataques desde o início de setembro. Trump também ordenou o envio do porta-aviões USS Gerald R. Ford para a região. De acordo com Brent Sadler, pesquisador sênior em segurança naval e tecnologia avançada da The Heritage Foundation, a presença do porta-aviões dá a Trump “opções adicionais” caso ele decida aumentar a pressão sobre os cartéis. Após a divulgação do deslocamento do USS Gerald R. Ford, Maduro acusou Trump de “fabricar uma nova guerra sem fim” durante um pronunciamento transmitido em rede nacional. Nem todos os parlamentares norte-americanos apoiam as medidas propostas por Trump. “O governo Trump deixou claro que pode lançar ações militares dentro das fronteiras da Venezuela e que não pretende se limitar a ataques contra embarcações no Caribe.”
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Em declaração à Fox News Digital, a porta-voz Anna Kelly afirmou:
O The Wall Street Journal informou na quinta-feira (30) que autoridades norte-americanas identificaram alvos militares na Venezuela supostamente ligados ao tráfico de drogas, mas destacou que o presidente ainda não havia tomado uma decisão formal sobre uma possível ofensiva.
Ao mesmo tempo, o Miami Herald publicou que o governo estaria prestes a concretizar essas ações “em questão de dias ou até horas”, citando fontes não identificadas.
O Miami Herald acrescentou que os ataques fariam parte de uma nova ofensiva contra o Cartel de los Soles, uma organização criminosa que, segundo a procuradora Pam Bondi, seria chefiada por Nicolás Maduro, a quem chamou de “ditador”.
Em mensagem enviada à Fox News Digital, Sadler explicou que a chegada do Gerald R. Ford à área de responsabilidade do Comando Sul não é inédita, mas que, diante do contexto atual, “busca dissuadir a Venezuela de agravar a crise e oferece ao presidente novas alternativas para intensificar os ataques”. Ele também afirmou esperar que o grupo aéreo do porta-aviões tenha papel ativo em missões de vigilância e defesa aérea.
Os senadores Adam Schiff (Democrata – Califórnia), Tim Kaine (Democrata – Virgínia) e Rand Paul (Republicano – Kentucky) apresentaram neste mês uma resolução sobre os poderes de guerra, que visa proibir o uso das forças armadas dos EUA em hostilidades contra a Venezuela.
Em comunicado à imprensa no dia 17 de outubro, Schiff afirmou:
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