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Duas empresas brasileiras acusadas de vender seguidores engajamento para usuário de redes sociais são alvo de processos da Meta, a gigante de tecnologia dona do Instagram, do Facebook e do WhatsApp. A informação foi revelada em uma reportagem do G1, nesta sexta-feira (15).
Segundo a Meta, a MGM Marketing Digital LTDA e a Igoo Networks Eireli Me vendiam curtidas, seguidores e visualizações a outros perfis no Instagram. A prática, também conhecida como fazenda de cliques, viola os Termos de Uso da rede social.
As empresas brasileiras que são alvo dos processos se apresentam no mercado sob nomes-fantasia como “InstaBrasil”, “InstaCurtidas”, “SMM Revenda”, “Seguidoresgram” e “Seguidores Brasil” e oferecem serviços de “engajamento artificial”, relata a reportagem. São negócios especializados na venda de engajamento na web, e por isso empresas do tipo são conhecidas como fazendas de cliques.
Ainda de acordo com a reportagem, os serviços oferecidos pelas empresas prometem curtidas, seguidores e visualizações no Instagram. As práticas configuram engajamento falso e, segundo a Meta, e violam os termos de uso das plataformas e, em alguns casos, a legislação brasileira. “Os réus promoveram a venda de falsos seguidores, curtidas e visualizações no Instagram e utilizaram automação não autorizada. Além disso, alguns dos serviços solicitavam as credenciais de login de usuários do Instagram”, diz a Meta.
“Além da venda de engajamento, alguns dos serviços solicitavam as credenciais de login de usuários do Instagram”, informou Jessica Romero, diretora jurídica da Meta, que assina o comunicado divulgado na semana passada.