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O Reino Unido e a Suíça assinarão na quinta-feira (21) um acordo de serviços financeiros pós-Brexit que aproximará dois dos maiores centros bancários da Europa.
O ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, se reunirá com sua homóloga suíça, Karin Keller-Sutter, em Berna para assinar o acordo de reconhecimento mútuo, que deverá facilitar os laços comerciais entre empresas financeiras e indivíduos ricos nos dois mercados.
O Tesouro do Reino Unido disse na quarta-feira (20) que o acordo é uma vitória para o Reino Unido pós-Brexit, que melhorará o acesso ao mercado transfronteiriço para uma gama de serviços financeiros vendidos por bancos, seguradoras e gestores de ativos.
“O Acordo de Serviços Financeiros de Berna só é possível devido às novas liberdades concedidas ao Reino Unido após a sua saída da UE”, afirmou o Tesouro, segundo o Financial Times. “O acordo irá melhorar a já próspera relação de serviços financeiros entre o Reino Unido e a Suíça”, acrescentou.
Os detalhes do acordo ainda não foram anunciados formalmente. No entanto, alguns comentaristas disseram que isso provavelmente marcaria uma melhoria no quadro de equivalência que o Reino Unido teve com a Suíça enquanto estava na União Europeia.
David Henig, diretor do Reino Unido no grupo de reflexão independente Centro Europeu para a Economia Política Internacional, disse que o acordo é “em geral uma boa notícia” que irá alavancar o peso do Reino Unido no setor de serviços financeiros.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, iniciou inicialmente conversações com a Suíça em 2020, quando era ministro das finanças, alegando que o acordo demonstraria a visão partilhada dos países de uma economia “aberta, global e livre”.
O atual governo conservador no Reino Unido há muito que posiciona a assinatura de novos acordos comerciais como um benefício fundamental do Brexit. Em junho, o Reino Unido assinou um acordo para aderir a um bloco de livre comércio de 11 nações da Ásia-Pacífico que inclui Austrália, Singapura, Japão e Canadá, marcando seu terceiro novo acordo comercial desde a saída formal do bloco em 31 de janeiro de 2020.