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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e o prefeito da capital, Marcelo Crivella (PRB), anunciaram que planejam privatizar o sambódromo do estado nesta quarta (26).
As duas autoridades almoçaram juntas, no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado, em Laranjeiras (zona sul), e atenderam a imprensa depois.
Witzel, que em março disse ter interesse em receber de volta da prefeitura o espaço onde as escolas de samba desfilam, mudou de ideia: “Chegamos a um acordo de que o sambódromo precisa ir para a iniciativa privada. O Estado tem interesse de que isso aconteça”, disse Witzel.
Segundo ele, já existe uma empresa interessada em administrar o local. “O município não consegue suportar isso. Eu sei que há uma empresa que fez uma proposta para a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio), então o carnaval será privatizado, virá dos recursos privados, já que nós vivemos uma crise muito grande”, afirmou o governador.
Crivella, que estava ao lado do governador, acenou positivamente com a cabeça, em sinal de concordância. Em março, após saber do interesse do governador, o prefeito disse que devolveria o sambódromo se também pudesse devolver ao Estado os hospitais Pedro II, Rocha Faria e Alberto Schweitzer, que eram comandados pelo Estado e foram municipalizados (o primeiro em 2010 e os demais em 2016). Na ocasião, a Riotur (Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro) afirmou ter um projeto de revitalização do espaço.
Sobre os três hospitais, Witzel afirmou, após o almoço desta quarta-feira, que o Estado dará R$ 6 milhões mensais para a prefeitura usar nessas unidades de saúde.
Estadão Conteúdo