A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), teve negado pela Justiça Federal, nesta segunda-feira (5) o pedido para que voltasse a atuar como advogada de defesa do ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Lula está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde abril do ano passado em cumprimento à condenação de 12 anos e um mês decorrente do processo do tríplex do Guarujá.
O pedido foi negado a Gleisi pela juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba. Caso concedesse à parlamentar a possibilidade, a petista teria direito de visitar o ex-presidente diariamente como integrante da defesa.
Em agosto do ano passado, a magistrada já havia declinado pedido semelhante da presidente do PT, que então era senadora, sob o argumento de que, na condição de parlamentar, não poderia praticar a advocacia contra ou a favor de sociedade de economia mista, como ocorre com a Petrobras.
Dessa vez, além de vetar o pedido, a juíza ainda determinou que a Polícia Federal encaminhe ao juízo uma lista de todas as pessoas que já visitaram Lula desde que ele foi preso.