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O Conselho de Ética começa a tratar hoje das representações contra Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O filho do presidente é alvo de três acusações, duas envolvem sua defesa da volta do AI-5. Quatro partidos de oposição foram os autores.
A terceira tem o próprio PSL como autor e em defesa de Joice Hasselmann, que acusa Eduardo de promover um “linchamento virtual” contra ela nas redes, que a fez perder milhares de seguidores digitais.
O deputado Juscelino Filho (DEM-MA) acha que a imunidade por opinião de um parlamentar não pode também aceitar qualquer coisa, como defesa do AI-5, mas contou que não acha ser também caso de cassação do mandato.
“Acho perda de mandato um excesso. Mas não cabe a mim esse julgamento. Vou conduzir os trabalhos. Só votarei em caso de empate”, disse Juscelino.
O presidente repetiu o que acha do conteúdo da fala de Eduardo, que defendeu a volta desse ato da ditadura em caso de manifestações de rua.
“Minha manifestação foi de caráter pessoal, opinião pessoal. Não como presidente do conselho. Acho isso em relação a qualquer parlamentar. Até opinião tem seus limites. Não se pode instigar esse tipo de coisa, com esses exageros”.