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A Polícia Federal, pediu ao promotor de Justiça de São Paulo, Ricardo Manuel Castro, o compartilhamento de provas de uma ação civil pública contra o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB). A ação é por conta de R$ 7,8 milhões da Odebrecht, em caixa dois, para a campanha eleitoral de 2014.
Além dos depoimentos da delação da Odebrecht, estão desde 2018 sendo averiguados pela Polícia Federal, o promotor também reuniu áudios de ligações telefônicas e mensagens sobre supostas entregas de dinheiro do doleiro Álvaro José Novis, usado pela empreiteira para pagamento de propinas.
As entregas seriam de R$ 4 milhões da Odebrecht a Sebastião Eduardo Alves de Castro. Sob as senhas ‘formiga’ (R$ 1 milhão), ‘tesoura’ (R$1 milhão), ‘marceneiro’ (R$ 500 mil), ‘bolero’ (R$ 500 mil), ‘árvore’ (R$ 500 mil) e ‘cimento’ (R$ 1 milhão), entregas em dinheiro vivo teriam sido feitas na casa dele.
Os diálogos indicam que Sebastião Eduardo Alves de Castro, o ex-assessor da Secretaria de Planejamento do governo Alckmin, foi o intermediário para receber as remessas da empreiteira.
A ação na esfera civil tem como objetivo recuperar suposto prejuízo aos cofres públicos, e buscar a cassação dos direitos políticos dos investigados.