Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Um grupo de juristas coordenado por Modesto Carvalhosa concluiu nesta sexta-feira (18), o aditamento a um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, já apresentado ao Senado. A ação recebeu o apoio de 16 senadores.
Agora foi acrescentado ao pedido, que ainda aguarda a análise do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a recente declaração de Gilmar associando o Exército brasileiro a um “genocídio”.
O aditamento ao processo de impeachment — peça jurídica assinada por Modesto Carvalhosa, Laércio Laurelli e Luís Carlos Crema — diz que a declaração de Gilmar, “além de ser absolutamente inadequada e irresponsável, beira a leviandade”.
“Não se pode admitir que um membro da mais alta Corte do país continue se valendo de sua função para prejudicar o equilíbrio entre as instituições e os Poderes, desonrando a Magistratura nacional e extrapolando os limites atribuídos pela própria Constituição Federal”, dizem os senadores.
Na carta de apoio, 16 parlamentares de vários partidos pedem que Alcolumbre “paute imediatamente a denúncia”.
“O Senado Federal não pode se furtar do dever de receber, pautar e julgar as denúncias formuladas contra Ministros do Supremo Tribunal Federal, missão que lhe é conferida pelo art. 52, II da Carta Maior e pelos arts. 41 e seguintes da Lei nº 1079/50.”
Assinam a carta: Oriovisto Guimarães (Podemos), Alessandro Vieira (Cidadania), Styvenson Valentim (Podemos), Marcos do Val (Podemos), Jorge Kajuru (Cidadania), Eduardo Girão (Podemos), Plínio Valério (PSDB), Alvaro Dias (Podemos), Major Olímpio (PSL), Lasier Martins (Podemos), Reguffe (Podemos), Vanderlan Cardoso (PSD), Luiz do Carmo (MDB), Arolde de Oliveira (PSD), Soraya Thronicke (PSL), Luis Carlos Heinze (PP).