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O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (13) que os dados sobre a vacina da Rússia contra covid-19 ainda são incipientes e que a melhor opção continua sendo a vacina de Oxford.
Pazuello participou nesta manhã de uma audiência pública na comissão mista do Congresso que acompanha os gastos do governo no combate à pandemia.
Segundo o Ministério da Saúde, o documento trata da transferência de tecnologia e da produção de 100 milhões de doses da vacina, caso seja comprovada a sua eficácia e segurança. A produção deve começar em dezembro.
Já a vacina russa foi anunciada pelo presidente, Vladimir Putin, na terça-feira (11). A imunização se chamará Sputnik V, em alusão à corrida espacial da Guerra Fria entre União Soviética e Estados Unidos. O Sputnik I foi o primeiro satélite a orbitar a Terra, lançado pelos soviéticos em 1957.
Pazuello afirmou que participou esta quarta-feira (12) de uma videoconferência para discutir a Sputnik V com o governador do Paraná, Ratinho Júnior, representantes da Anvisa e da embaixada russa.
“Essa videoconferência mostrou que [a vacina] está muito incipiente, as posições ainda estão muito rasas, nós não temos profundidade nas respostas, não temos acompanhamento dos números”, afirmou Pazuello aos parlamentares.
De acordo com o interino, a compra da vacina russa ainda passará por muita negociação e trabalho até que o medicamento “seja de forma efetiva avalizado pela Anvisa”.