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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) considera necessário investigar o empresário ligado ao MBL, Carlos Augusto de Moraes Afonso, mais conhecido como “Luciano Ayan”, por conter pornografia e cenas de sexo explícito envolvendo crianças e/ou adolescentes. A informação é do site Senso Incomum, que obteve acesso a documentos do MP-SP.
Luciano Ayan foi preso após a deflagração da Operação Juno Moneta, que realizou buscas e apreensões em 6 endereços, incluindo a sede do MBL e a residência de outro membro do MBL, Alessander Monaco Ferreira, por suspeita de lavagem de dinheiro.
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Consta do referido requerimento que nas buscas e apreensões realizadas na residência de Carlos Afonso “Luciano Ayan”, autuadas digitalmente sob o número 1004888-44.2020.8.26.0050, posteriormente analisadas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão à Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos Financeiros (GEDEC) foram encontradas mídias, entre CDs, celulares e computadores, que, após analisadas, continham pornografia e cenas de sexo explícito, ao que parece, podendo envolver crianças e/ou adolescentes.
Em tese, o material encontrado com Ayan afrontaria os artigos 241-A e/ou 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, que versam sobre a pornografia infantil.
Considerando o “estoque” de mídias pornográficas, tidas por “incontáveis” nos autos do processo do MP-SP, inclusive com pessoas que aparentam ter menos de 18 anos de idade, o Ministério Público considera necessário também investigar se Ayan divulgou conteúdo desta natureza.
O MP-SP fez requisição de uma Instauração de Inquérito Policial, solicitando ou sugerindo uma oitiva com Ayan para ele se explicar ou justificar o material pornográfico encontrado em sua residência, limitando-se àquele com menores, além de análise de origem do material e se, de fato, é possível identificar se são efetivamente menores de idade.
Confira fotos do requerimento do MP-SP: