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STF Maia Twitter
Um usuário do Twitter que criou um perfil falso do presidente da Câmara Rodrigo Maia se tornou alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) depois que publicou um post comemorando a aprovação da nova lei contra o abuso de autoridade no ano passado.
Com uma foto de Maia e com nome do perfil “@RadrigoMaia”, ele postou o seguinte tuíte:
“Visamos acabar com a perseguição política de certos procuradores e juízes contra a classe política. Não iremos nos calar frente aos desmandos de uma operação que visa criminalizar toda a classe”.
Maia passou a ser atacado nas redes sociais, sobretudo depois que, com base na publicação, um site publicou a seguinte manchete: “Rodrigo Maia confessa que objetivo da nova lei é acabar com a Lava Jato”.
Maia pediu ao ministro Alexandre de Moraes para investigar o criador do perfil no inquérito das fake news por suposto “crime contra a segurança nacional”.
Moraes disse que o caso não tinha relação com ataques aos ministros do STF e foi aberto outro inquérito, sob relatoria de Ricardo Lewandowski.
A Polícia Federal (PF) identificou que o criador do perfil falso é Marcos Lourenço de Souza, morador da cidade de Irati, no Paraná (PR).
O delegado do caso, no entanto, não o enquadrou na Lei de Segurança Nacional. Em vez disso, apontou prática do crime de falsa identidade, que consiste em “atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem”.
A pena é de detenção, de três meses a um ano.
Nesta quarta-feira (02), por recomendação da PGR de Augusto Aras, o ministro Ricardo Lewandowski decidiu que, como Marcos de Souza não tem foro privilegiado, o caso deve tramitar na primeira instância.