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Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, o líder do governo na Câmara Ricardo Barros (PP-PR) voltou a defender uma nova Constituição nesta segunda-feira (04).
O deputado federal defende que: “Conforme havia previsto o então presidente José Sarney, o Brasil se tornou ingovernável, pois não há como bancar todos os direitos incluídos no texto de 1988”.
Barros esclarece que, embora seja líder do governo, “[a] defesa de ampla reforma constitucional é antiga posição do meu mandato, e não uma diretriz do governo Jair Bolsonaro: há 15 anos, fui um dos signatários da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 447, que tinha essa objetivo”.
Barros afirma no texto que o governo precisa aprovar neste ano quatro emendas constitucionais: “reformas administrativa e tributária, o pacto federativo e a PEC Emergencial de controle de despesas obrigatórias”.
Ele diz achar mais ‘lógico’ aprovar uma nova Constituição inteira do que promover ‘constantes emendas’.
“O fato é que chegamos ao limite da nossa capacidade contributiva e não podemos fazer de conta que não há esse problema. Se erramos a fórmula, precisamos elaborar outra. Nada mais democrático do que permitir, ao povo, que decida se o caminho é uma nova Constituição”, afirmou Barros ao finalizar o artigo.
Em outubro de 2020, Barros já falava de uma nova Constituição, inspirado pelo plebiscito no Chile.