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Um dos donos da empreiteira baiana Mendes Pinto Engenharia (MPE), o delator Mário Seabra Suarez detalhou, em depoimento à Justiça Federal, em Curitiba, prestado no fim de 2020, a entrega de propina a Carlos Daltro, apontado como o “caixa do Jaques Wagner”, senador do PT que foi ministro da Casa Civil e governador da Bahia.
O valor faria parte de um acerto de R$ 9,6 milhões de corrupção, no contrato de construção do prédio sede da Petrobras, em Salvador, assinado no fim do segundo mandato do ex-presidente Lula e véspera da eleição de Dilma Rousseff.
O esquema envolveu as empreiteiras OAS e Odebrecht e dirigentes petistas da Petrobras e da Petros — fundo de pensão dos servidores da estatal.
O petista Jaques Wagner nega as acusações.