Política

Evidências indicam “prática de caixa 2” na campanha de Alcolumbre, afirma Fachin

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Nesta quinta-feira (04), o ministro Edson Fachin, relator no TSE de três recursos relacionados à campanha do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre, disse que as evidências nos autos indicam a prática de caixa 2 do parlamentar.

“Depreendo dos autos o desenvolvimento de uma cruzada eleitoral que em algumas oportunidades adentra o espaço do limbo contábil, mediante o recurso a fraudes que dificultam o seu adequado escrutínio”, disse Fachin.

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As contas das campanhas ficam “manchadas” por “notas fiscais inidôneas, escrituração inconsistente, contratação de fornecedor sem capacidade técnica, [e] depósito de cheque para pagamento de serviços na conta pessoal do tesoureiro da campanha”.

Para o ministro do TSE, isso “identifica, na jurisprudência deste TSE, a prática de caixa 2”.

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Os recursos julgados hoje foram interpostos contra decisões do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, que, em 2016, negou pedido de cassação do diploma de Alcolumbre.

Em ações de investigação judicial eleitoral e de impugnação de mandato eletivo, a coligação A Força do Povo, o [então] PMDB estadual e o então candidato Gilvan Borges (PMDB) alegam que Davi Alcolumbre teria praticado, entre outros, abuso de poder econômico e político durante a campanha ao Senado em 2014.

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O PMDB voltou a se chamar MDB em 2017.

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