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Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), saíram defesa para que o Congresso faça debates sobre uma eventual privatização da Petrobras. Os chefes das duas Casas legislativas ressaltaram a importância da petrolífera, mas declararam que não se pode ter “preconceito” para discutir o futuro da estatal.
“De uma maneira mais ampla, eu penso que tem que ser discutido qualquer modelo de privatização de qualquer empresa pública”, disse Lira.
“Toda empresa estatal tem que passar pelo crivo da discussão, se ela é rentável, se é o melhor caminho, se a melhor solução é manter como estatal, sem preconceitos. Porque aqui qualquer coisa que a gente fala já é encarada como dogma, como posicionamento. Eu estou falando de discussão, diálogo, de trazer à luz quais são os fatos, na ponta do lápis”, concluiu.
Já Pacheco disse que escândalos de corrupção em empresas públicas “fazem repensar a conveniência de ter a participação do Estado em determinadas ações e nichos”. No entanto, ponderou que há setores que são estratégicos, como o de energia, e citou o apagão no Amapá, no ano passado, quando o problema foi com uma empresa privada e “quem deu solução foi a Eletrobras”. “Às vezes nos apegamos a aspectos como corrupção, peculato, mas não podemos transformar esses pontos ser regra geral para tirar do Estado a participação em setores estratégicos.”
“A Petrobras é uma ideia forjada neste momento na discussão com você, pode ser evoluída, mas é preciso ter muito rigor técnico, político, de conveniência mesmo de oportunidade para se evoluir nessa ideia”, disse Pacheco.