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Na tarde desta quinta-feira (18), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu a redução do poder do Ministério Público (MP) em investigações criminais.
“Saímos de uma ditadura militar para uma ditadura do Ministério Público. Isso precisa ser revisto urgentemente. Até para que o MP continue cumprindo seu papel constitucional, de defesa do cidadão, de defesa da sociedade, mas sem querer de maneira biônica eleger prefeitos, governadores, presidente da República ou demais cargos da União”, afirmou.
E mais:
“Esses abusos (do MP) têm que ser dirimidos. E nós começaremos aqui no Congresso. Já fizemos algo na lei anticrime, que teve inúmeros erros de iniciativa como propor prisão em segunda instância em projeto de lei. Isso é inadmissível no Brasil”.
As declarações foram dadas em transmissão realizada pelo site ConJur, especializado na cobertura do Judiciário. Também participou o ministro do STF Gilmar Mendes.
Arthur Lira tem um processo no STF (Supremo Tribunal Federal) no qual pode virar oficialmente réu a qualquer momento. Para isso é necessário que o ministro Dias Toffoli libere o caso.
O líder do Centrão foi acusado pela PGR de ter aceitado propina no valor de R$ 106 mil em troca de apoio político para a manutenção no cargo do então presidente da CBTU em 2012.