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Com o avanço da PEC do voto impresso auditável, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) discutem um meio-termo para as eleições presidenciais de 2022. A informação é da CNN Brasil.
A ideia, já abordada com integrantes do Congresso, seria aumentar o percentual de urnas eletrônicas que hoje passam por teste de integridade. A proposta, que já foi inclusive tratada com integrantes do Congresso, é a de aumentar para o ano que vem o teste de integridade das urnas eletrônicas.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral *TSE), hoje cerca de 100 urnas passam pelo processo de verificação sobre a segurança do processo eleitoral.
O teste de integridade é feito na véspera da eleição em todo o país, quando um grupo de voluntários vota tanto de forma eletrônica como impressa. No final, os resultados são conferidos. O processo é acompanhado por uma empresa de auditoria independente.
Para ampliar o procedimento, ministros do Supremo discutem solicitar um estudo de um órgão técnico. A ideia é que o instituto de pesquisa estabeleça um percentual de ampliação com base em critérios estatísticos.
A PEC tramita desde a quinta-feira (13) em comissão especial na Câmara. Ela não extingue a urna eletrônica, mas prevê a instalação de um sistema que imprime o voto. A ideia é que o eleitor cheque se o voto impresso confere com o eletrônico.
Logo após, a impressão é depositada em uma urna trancada, de forma automática e sem contato manual, para que seja usada em eventual auditoria.
O TSE prevê que a impressão dos votos nas eleições brasileiras teriam um custo de R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos ao longo de dez anos. Os defensores da medida dizem que o custo seria menor, de cerca de R$ 250 milhões.