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Em entrevista ao Antagonista, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, criticou o Senado Federal por rejeitar, na noite de quarta-feira (1º) a minirreforma trabalhista. A declaração foi dada nesta quinta-feira (02).
“O senadores se ajoelharam, sucumbiram ao lobby da CNI e do Sistema S”, disse. “Parabéns ao Senado que impediu a criação de oportunidade de trabalho para 3 milhões de jovens”, ironizou Lira.
Ele reiterou que o Senado descumpriu o acordo com o líder do governo, Fernando Bezerra. O governo federal esperava gerar 3 milhões de vagas.
“O senador me ligou pedindo que retirássemos as questões relativas à CLT e eu concordei que isso fosse feito por destaque, mas que não viessem nos acusar de colocar jabuti. Nós estávamos prontos para referendar o texto que viesse de lá, mas eles romperam o combinado”, afirmou o presidente da Câmara.
Além do regime de qualificação profissional vinculado a uma bolsa de R$ 550 (Requip), a MP trazia o Programa Nacional Prestação de Serviço Social Voluntário, que permitia a prefeituras a contratação temporária para serviços — sem previsão de férias, 13º ou FGTS. Havia ainda o Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore), o único com vínculo empregatício, com direitos trabalhistas assegurados e desconto no recolhimento do FGTS.