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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, retomou os trabalhos presenciais na pasta na manhã desta terça-feira (5), em Brasília, após se recuperar do novo coronavírus (Covid-19) nos Estados Unidos (EUA).
Ao conversar com jornalistas na entrada do Ministério da Saúde, Queiroga afirmou que um novo contrato com Instituto Butantan para aquisição de mais doses da Coronavac pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) depende do registro definitivo do imunizante na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“O contrato é um documento feito entre as partes. E isso foi feito de forma emergencial. Este agente imunizante obteve o registro emergencial da Anvisa. Nós esperamos que a Anvisa conceda o registro definitivo e com o registro definitivo, o Ministério da Saúde considera esta ou qualquer outra vacina com registro definitivo para fazer parte do PNI”, respondeu ao ser questionado sobre a possibilidade de um novo contrato com o Butantan.
O contrato com o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac no Brasil em parceria com o laboratório chinês Sinovac, para a entrega de 100 milhões de doses do imunizante foi concluído em 15 de setembro, segundo o governo de São Paulo.
“Tínhamos uma emergência sanitária, essas vacinas foram feitas em tempo recorde, e num primeiro momento, a Anvisa concedeu registro emergencial. Não só para CoronaVac como para vacina da Janssen”, disse Queiroga.
“Então vacina da Janssen quer entrar no calendário nacional de imunização? Vai ter que solicitar o registro definitivo. Quantas vacinas conseguirem o registro definitivo da Anvisa, melhor porque teremos mais ofertas de vacinas e, com isso, o preço deve cair. E consigo usar esses recursos para, por exemplo, atender pessoas com síndrome pós-covid”, completou.
Segundo Queiroga, o Brasil ainda deve receber mais de 30 milhões de doses da vacina de Janssen, além das “vacinas do consórcio Covax Facility, a vacina da Fiocruz, e [temos] discussões com outras farmacêuticas”.
“Podem ter certeza que já sabemos qual é o caminho. Como posso assegurar para vocês? Temos o SUS e quem tem o SUS tem tudo. Temos mais de 38 mil salas de vacinação no Brasil”, disse.