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O Tribunal Superior Eleitoral pautou para terça-feira (19) uma ação em que a Corte discutirá sobre possíveis consequências para políticos que propagarem supostas “fake news” sobre as urnas e o processo eleitoral no Brasil.
Será a primeira vez que o TSE julgará um caso desse tipo. O caso específico é o do deputado estadual pelo Paraná, Fernando Francischini.
No dia da eleição em 2018 e com a votação ainda aberta, o parlamentar usou uma live no Facebook para dizer que duas urnas estavam fraudadas e não estariam permitindo o voto no atual presidente Jair Bolsonaro.
Na ação, o MPF, afirma que, ao colocar em dúvida o processo eleitoral e a lisura das urnas, Francischini, que atualmente é deputado federal, promoveu abuso de poder político.
O MPF afirma ainda que as condutas configuram abuso do poder político e dos meios de comunicação.