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O ex-deputado Roberto Jefferson pediu licença da presidência nacional do PTB por tempo indeterminado. A medida, segundo ele, foi tomada pelo fato de ele estar cumprindo prisão preventiva e por isso ser impossibilitado de assinar documentos e atender a outras determinações administrativas.
Jefferson está detido no Rio de Janeiro, acusado de integrar um grupo que planejava supostas ações contra instituições democráticas, e, segundo sua defesa, corre “risco grave” de morte.
Jefferson pediu que o partido apoie a vice-presidente nacional Graciela Nienov, que assumiu interinamente o comando da legenda. Nienov, ao ocupar a presidência da sigla, entrou em rota de colisão com diversas lideranças do PTB – entre elas a própria filha de Jefferson, a também ex-deputada Cristiane Brasil.
A presidente interina do PTB chegou a propor a expulsão de Cristiane Brasil da sigla.
Na carta em que pediu o afastamento, Jefferson criticou ainda um grupo de deputados do partido que já havia requerido sua saída da presidência.
Os parlamentares alegam que o ex-deputado utilizou de forma indevida recursos do fundo partidário e comanda ataques a instituições democráticas. O grupo é formado pelos deputados federais Nivaldo Albuquerque (AL), Pedro Geromel (CE), Wilson Santiago (PB), Emanuel Pinheiro Neto (MT) e José Costa (PA), além do deputado estadual Antônio Albuquerque (AL).