Política

Após denúncia de ‘rachadinha’, Alcolumbre diz que sofre “uma campanha difamatória sem precedentes”

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Em nota à imprensa divulgada na manhã desta sexta-feira (29), o ex-presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que sofre uma “campanha difamatória sem precedentes”.

O presidente da CCJ da Casa divulgou a nota após 6 mulheres denunciarem que atuaram como funcionárias fantasmas no gabinete do congressista.

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Segundo os relatos, depois de admitidas elas abriam uma conta no banco, entregavam o cartão e a senha a uma pessoa da confiança do senador e, em troca, ganhavam uma pequena gratificação.

O crime, conhecido como “rachadinha”, consiste em desviar salários de funcionários fantasmas nomeados como assessores ou auxiliares.

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Leia a íntegra da nota:

“Venho sofrendo uma campanha difamatória sem precedentes. Há algumas semanas soltei nota à imprensa informando que não aceitaria ser ameaçado, intimidado e tampouco chantageado. Pois bem, além de repetir firmemente o mesmo posicionamento, acrescento que tenho recebido todo tipo de ‘aviso’, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim.

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Primeiro, fui acusado de ser um intolerante religioso (um judeu contra um evangélico), depois um áudio, de quase 10 anos atrás, foi divulgado em uma narrativa venenosa e maldosa de algo que nunca aconteceu.

Na sequência, uma operação da Polícia Federal, iniciada em 2020 e com desdobramentos somente agora, em vários estados, onde apenas um nome foi citado e amplamente divulgado: o meu. Operação na qual não sou investigado.

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Agora, novamente, sou surpreendido com uma denúncia que aponta supostas contratações de funcionários fantasmas e até mesmo o repudiável confisco de salários.

Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem.

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Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos.

Continuarei exercendo meu mandato sem temor e sem me curvar a ameaças, intimidações, chantagens ou tentativas espúrias de associar meu nome a qualquer irregularidade.

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É nítido e evidente que se trata de uma orquestração por uma questão política e institucional da CCJ e do Senado Federal”.

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