Nesta quarta-feira (03), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a realização de um esforço concentrado — entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro — para que a Casa analise e vote indicações de autoridades para cargos públicos.
A medida pode destravar a indicação de André Mendonça, escolhido em julho pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) decorrente da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello.
Passados mais de três meses, o nome do ex-ministro e ex-advogado-geral da União ainda não foi sabatinado e votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que é presidida por Davi Alcolumbre (DEM-AP).
O parlamentar do Amapá resiste em marcar a data da sabatina de Mendonça, o que tem sido alvo de críticas de senadores, lideranças evangélicas e também do presidente Jair Bolsonaro.
A falta de encaminhamento da indicação chegou a ser questionada no próprio STF.
“Fica designado pela Presidência esse período de esforço concentrado do dia 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro, terça, quarta e quinta-feira para que possamos fazer apreciação de todos esses nomes tanto os pendentes de plenário quanto aqueles pendentes nas comissões permanentes da Casa. Solicito a presença física de todos os senadores para que tenhamos melhor quórum possível para apreciação”, disse Pacheco nesta tarde.