Política

Rosa Weber dá 24h para Câmara e Lira explicarem votação da PEC dos Precatórios contestada por Maia

Neste domingo (7), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, deu 24 horas para que a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados e o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), se manifestem sobre o mandado de segurança protocolado pelo ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que questiona o rito de votação da PEC dos Precatórios.

O prazo começa a contar assim que Lira e a Câmara forem notificados, o que só deve acontecer nesta segunda (08), e a resposta não é obrigatória.

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Rosa Weber deve aguardar o posicionamento da Câmara para decidir se atende o pedido de Maia para suspender a tramitação da PEC. Lira marcou a votação da PEC em 2º turno para as 9h desta terça-feira (09).

Rosa Weber já tinha tomado decisão semelhante, na manhã de sábado (06), em relação a outros dois mandados de segurança no STF que questionam a votação da PEC em primeiro turno.

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Como os pedidos são similares, mas não iguais, a ministra abriu espaço para que a Câmara responda no novo mandado.

Até a noite de domingo, não havia resposta em nenhum dos três processos. Em razão do fim de semana, é possível que a Câmara só seja notificada sobre esses três pedidos de Rosa Weber na manhã desta segunda.

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A PEC é a principal aposta do governo para viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 400. O texto foi aprovado em primeiro turno na Câmara na madrugada desta quinta-feira (04) com placar apertado – eram precisos 308 votos favoráveis, e o governo conseguiu reunir 312.

No mandado de segurança, Maia afirma, no entanto, que “o processo de aprovação ignorou por completo a Constituição e normas regimentais, numa sequência de graves violações ao devido processo legal legislativo”.

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O documento aponta ao STF dois “vícios” principais na tramitação:

  • A autorização para que deputados em missão oficial participassem da sessão, concedida pela Mesa Diretora da Câmara horas antes da votação;
  • A apresentação de uma “emenda aglutinativa” que, na prática, adicionou novos trechos à PEC durante a análise do texto em plenário.

A ação deve ser distribuída ao gabinete da ministra Rosa Weber, que já é relatora de uma outra ação de parlamentares no mesmo sentido. Não há prazo para que ela decida.

Rosa Weber já pediu informações à Câmara sobre a votação da PEC em primeiro turno.

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