Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Na manhã desta terça-feira (09), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, votou para manter a decisão concedida por Rosa Weber que suspendeu o pagamento das emendas de relator ao Orçamento da União, o chamado “orçamento secreto”.
Assim como os demais ministros, o ministro votou para determinar que o governo e o Congresso adotem, em 30 dias, medidas de transparência para execução dos recursos para que seja assegurado amplo acesso público a todas as demandas de parlamentares sobre a distribuição das emendas de relator.
Na madrugada, apenas cinco minutos após abrir o julgamento, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia já haviam votado para manter a decisão da ministra Rosa.
A decisão de Rosa Weber foi concedida em ações do PSOL, do Cidadania e do PSB que pedem para que o STF torne sem efeitos a execução dessas emendas.
Os ministros analisam no plenário virtual se mantêm ou não a decisão de Rosa. E terão até as 23h59 da quarta-feira (10) para inserir seus votos no sistema eletrônico.
O caso pode ser levado ao plenário físico, caso haja algum pedido de destaque. A liminar precisa contar com seis votos para que seja mantida — atualmente, a Corte tem funcionado com apenas 10 ministros.