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Nesta terça-feira (24), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, disse que as redes sociais deveriam ser classificadas como empresas de mídia. A afirmação foi feita durante o III Encontro Virtual sobre Liberdade de Expressão, promovido pelo CNJ.
Para ele, “as plataformas de mídias sociais não podem mais ser consideradas juridicamente como empresas de tecnologia”.
“Elas são empresas de mídia! Elas faturam mais que todas as empresas de televisão e rádio juntas. Só que, ao se esconderem como empresas de tecnologia, elas não têm responsabilidade por nada”, afirmou.
O ministro ainda lembrou que as ferramentas de busca na internet monetizam conteúdos, sejam eles quais forem: “Elas [as plataformas de mídia social] não precisam, pasmem, elas não precisam nem controlar a pedofilia que divulgam! ‘Ah, porque nós simplesmente temos a plataforma, coloquem o que quiserem’. Não é verdade isso, porque tem buscador que fatura com isso, monetiza com isso”.
“Então, são empresas, no mínimo, mistas e devem ser responsabilizadas como empresas de mídia. Volto a insistir: liberdade com responsabilidade”, completou.