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Na manhã desta terça-feira (15), o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou que sua gestão à frente da Corte vai priorizar o combate a desinformação “e que apesar do populismo autoritário, a democracia vai triunfar em 2022”.
A declaração foi dada após reunião de transição com a presença do ainda presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e do ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com Edson Fachin, o maior desafio é a segurança cibernética e a desinformação: “Há riscos de ataques de diversas formas e origens. A Rússia é uma das origens, e vem crescendo. A guerra cibernética na justiça eleitoral foi declarada há algum tempo. Violar a estrutura do TSE abre uma porta para a ruína da democracia e aqueles que patrocinam esse caos sabem o que estão fazendo”.
Fachin disse ainda que as ameaças são credíveis e que a Corte está atenta e preparada:
“Teremos também pela frente as ameaças ruidosas do populismo autoritários, com teorias e distorções que tentam atingir a história da justiça afrontando perversamente a justiça eleitoral”.
Fachin tomará posse em 22 de fevereiro e deverá ficar no cargo até agosto, quando se encerrará a sua passagem de dois anos como ministro do TSE. O ministro Alexandre de Moraes assumirá, então, o cargo e deverá estar no comando da Justiça Eleitoral durante as eleições de 2022, permanecendo na função até junho de 2024.