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Em entrevista à GloboNews, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Edson Fachin, disse não ter dúvidas de que o presidente Jair Bolsonaro vazou informações sigilosas ao divulgar um inquérito que investiga um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral.
“Sim, quanto a isso não há dúvida [de que Bolsonaro vazou dados sigilosos]. O povo precisa ir de modo livre escolher os seus representantes. A Justiça Eleitoral garantirá a organização das eleições para que isso ocorra, diplomará os eleitos, eles tomarão posse e governarão”, afirmou o ministro.
“A partir das escolhas das lideranças que o exercício da soberania popular fizer. E este é o caminho que deve ser utilizado”, completou.
Fachin, que assume a presidência do TSE hoje, foi questionado sobre o pedido do PGR, Augusto Aras, para arquivar o inquérito que apura se Bolsonaro cometeu crime ao divulgar os dados:
“De um modo geral, embora esses fatos sejam relativamente públicos e divulgados, nós estamos falando de documentos que, ao menos em tese, deviam estar ou estavam sob sigilo. E, portanto, que os procedimentos respectivos também. E, portanto, eu tenho por hábito não me manifestar sobre circunstâncias que deviam ou devem estar obviamente sob sigilo”.
Em uma live em agosto do ano passado, o presidente divulgou uma série de dados da investigação para tentar mostrar que as urnas eletrônicas são passíveis de fraude.