Política

STF rejeita ação do PDT e mantém inelegibilidade de 8 anos após cumprimento da pena previsto na Lei da Ficha Limpa

Na quarta-feira (09), o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, com 6 votos, uma ação que trata do tempo de inelegibilidade em casos de condenação definitiva pela Lei da Ficha Limpa.

Os ministros do STF não chegaram a uma conclusão sobre o mérito da ação, e o parecer foi proferido por questões processuais.

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Com isso, cai uma decisão liminar (provisória) do ministro Kassio Nunes Marques, relator da ação, que havia suspendido o trecho da Lei da Ficha Limpa a pedido do PDT e adotado o entendimento exposto em seu voto (para que o tempo do cumprimento da pena fosse descontado do período de inelegibilidade).

A maioria dos ministros votou no sentido de que o tema já foi debatido pelo STF, no passado recente, e que os argumentos apresentados pela legenda de esquerda não justificariam uma nova análise do caso.

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Essa posição foi inaugurada pelo ministro Alexandre de Moraes, que foi acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia, Edson Fachin, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.

Kassio Nunes Marques, Luís Roberto Barroso, André Mendonça e Gilmar Mendes foram favoráveis ao “conhecimento” da ação, ou seja, para que o STF analisasse o mérito da ação.

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O PDT havia pedido a diminuição do tempo que um condenado fica inelegível, questionando assim a expressão normativa “após o cumprimento de pena”, constante em dispositivo da Lei das Inelegibilidades, com redação dada pela Lei da Ficha Limpa.

Esse dispositivo fixa o prazo de oito anos de inelegibilidade após o cumprimento da pena em casos de condenação após trânsito em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado — ou seja, que não cabem mais recursos.

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Pela atual redação, por exemplo, um condenado a quatro anos de prisão por órgão colegiado deve ficar mais oito anos inelegível mesmo após o cumprimento da pena. Assim, totalizando uma inelegibilidade de 12 anos.

De acordo com Fux, presidente do STF, este será o último processo relacionado às eleições deste ano, antes da disputa de outubro.

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