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No fim de semana, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, defendeu que as mulheres brasileiras formem um movimento nacional para ampliar a representatividade feminina nos espaços de poder públicos e privados.
“Nós temos que nos por em movimento, não apenas olhar o movimento, para chegar a essa transformação da sociedade brasileira que continua sendo estruturalmente machista, racista, preconceituosa”, disse ela no podcast “Supremo na semana”, do STF.
De acordo com a ministra da Suprema Corte, apesar de a maioria dos estudantes de direito e de inscritos na OAB ser composta por mulheres, “na magistratura nós somos menos de 40%” e, desse total, apenas 7% são negras, ainda que a população brasileira seja majoritariamente negra.
Cármen Lúcia também comentou que no Brasil existem tribunais que não têm nenhuma juíza em sua composição.