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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o relatório da Polícia Federal (PF) no inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na corporação.
“Abra-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República, para manifestação”, ordenou o ministro do STF nesta quarta-feira (27).
Caberá à PGR avaliar se propõe o arquivamento do caso, se pede mais diligências ou se oferece denúncia, uma acusação formal ao Supremo.
Em documento enviado à Corte no fim de março, a PF concluiu que não há elementos de crime na conduta do presidente no caso. O relatório é parte do inquérito aberto em 2020 pelo STF a pedido da PGR.
A investigação se baseou em acusações contra Bolsonaro feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Quando se demitiu do cargo de ministro da Justiça, Moro disse que Bolsonaro tentou interferir em investigações da PF ao cobrar a troca do chefe da PF no Rio de Janeiro e ao exonerar o então diretor-geral da corporação, Mauricio Valeixo, indicado pelo próprio Moro.