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Durante o recesso de fim de ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gastaram R$ 1,5 milhão com pagamento de horas extras de servidores. A informação é do jornal O Estadão.
No STF, os custos com horas extras são 4 vezes maiores do que no TSE. A Corte constitucional dispensou R$ 1,2 milhão de seu orçamento no pagamento de serviços extras essenciais em dezembro e janeiro, quando apenas cinco dos seus 11 ministros trabalharam. O montante foi destinado a 347 servidores.
Normalmente, durante o recesso, o volume de trabalho do funcionalismo público diminui substancialmente. Mesmo assim, no STF, houve um salto nos pagamentos de horas extras quando se compara ao período anterior.
A Corte saiu de um gasto de cerca de R$ 240 mil entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021 para o atual R$ 1,2 milhão.
Já no TSE, nos dois meses de recesso, foram pagos quase R$ 300 mil por horas de trabalho adicionais. De dezembro de 2020 a janeiro de 2021, o valor foi de R$ 352 mil.
Em nota encaminhada ao jornal, o TSE afirmou que “os pagamentos se referem ao serviço extraordinário prestado em anos anteriores, bem como a serviços realizados para manter o tribunal em funcionamento durante o período de recesso”, previstos em resolução sobre o trabalho nessa época do ano.
Já o STF ainda não se pronunciou.