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Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta sexta-feira (17), a ex-deputada Manuela D’Ávila (PC do B) disse que decidiu não disputar um cargo público nas eleições em razão da “desunião da esquerda” no Rio Grande do Sul e das ameaças contra ela e sua família nos últimos 7 anos.
D’Ávila afirma que a divisão do campo progressista na eleição do estado é duplamente prejudicial.
“A unidade é importante para garantir competitividade e a derrota dessas forças que tornam minha vida inviável pessoal e politicamente. Além disso, diante da violência, a unidade é capaz de proteger a vítima. Disputar sem essa coesão nos torna mais vulneráveis”, disse Manuela d’Ávila.
Ataques e ameaças
“Não é fácil acordar de manhã, como aconteceu um ano atrás, e ver a sua filha de cinco anos ser ameaçada de estupro. Qualquer pessoa na minha condição cogitaria [se exilar do país]”, disse a líder do Partido Comunista.