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O ex-presidente da República José Sarney defendeu a democracia e o Poder Judiciário em uma solenidade da Academia Brasileira de Letras (ABL), na quarta-feira (20). Sarney, que desde 1980 ocupa a cadeira 38 da instituição, exerceu a Presidência da República de 1985 a 1990.
Em meio a críticas feitas às urnas eletrônicas pelo presidente Jair Bolsonaro, o decano da ABL afirmou que o país precisa se unir em prol da proteção das instituições democráticas e da cultura.
“Infelizmente, não é só a cultura brasileira que precisa, neste momento, ser defendida. Fui o presidente que conduziu a transição democrática, tenho a responsabilidade pessoal de defendê-la. Ela se consolidou pela prática continuada de eleições livres, sob a vigilância segura do Supremo Tribunal Federal”, afirmou.
“Garantir que o Judiciário exerça em plenitude suas responsabilidades é absolutamente necessário para que a democracia prevaleça. O Brasil precisa se unir em torno deste objetivo”, disse Sarney.
A solenidade foi organizada com objetivo de comemorar o 125º aniversário de fundação da Academia Brasileira de Letras, para entregar o Prêmio Machado de Assis ao antropólogo Roberto DaMatta e as medalhas Machado de Assis ao Grupo Globo, e João Ribeiro à Livraria da Travessa.